
antes nem um depois."
"(...) a vida tinha coisas demais para viver numa vida só."
"(...) o melhor adjetivo para definir sua personalidade era um rapaz entusiasmado, no exato sentido etimológico da palavra: pleno de Deus. Isso: Jarbas era uma pessoa que se bastava e ao mesmo tempo pedia com os olhos e as palavras que você se revelasse para completar a
existência dele - que lembrava aquela passagem da adolescência faminta por novidades e grandes coisas e obriga você a viver um certo estado de surpresa que normalmente não surpreenderia ninguém."
"Era frágil e perigoso viver, mas valia a pena existir."
"Era bom demais pertencer e não bastava se pertencer, era preciso ser de alguém, de uma ideia, de um sentido."
"A mão que pertence ao braço e age livremente como se não pertencesse a ninguém, sabendo-se agradavelmente

"Bom mesmo é o livro que, quando a gente acaba de ler, dá vontade de ser um grande amigo do escritor para telefonar para ele toda vez que a gente queira ficar falando com ele pelo tempo que a gente quiser."
"Quem sabe se comecei a escrever tão cedo na vidaporque, escrevendo, pelo menos eu pertencia um pouco a mim mesma. O que é um fac-símile triste. " Clarice Lispector.
"Um dia a Clarice Lispector perguntou para o Chico Buarque o que era o amor. 'Não sei', ele respondeu, 'e você, Clarice?'. 'Nem eu',ela disse e eu entendi, como você possivelmente deve estar entendendo, que amar a gente pode sempre,amar não acaba nunca, é maior vocação de qualquer pessoal e é por isso mesmo que o amor apenas existe e nada mais se pode dizer, existe e só."
MARINHO, Jorge Miguel. Lis no Peito.
Eu gostei muitíssimo deste livro, ainda mais porque, sim, você vai achar um absurdo, mas eu nunca li Clarice, então, de certa forma, serviu como uma introdução pra mim, que com certeza vou lê.
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