"Eu te busco de todo o coração; não permitas que eu me desvie dos teus mandamentos." (Salmo 119:10)

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

O grito.


Eu nem sei sobre o que quero escrever. Só sei que as palavras estão me perseguindo e existe até uma pressão em cima disso. Ouço uma voz dizendo: 'Escreva, você quer escrever, você precisa escrever'. Mas eu não tenho nenhuma, absolutamente nenhum pingo de inspiração! O que é um Blog sem um texto? O que é uma adolescente pré-depressiva, meio nerd, eclética, que adora dançar e que é explosiva sem um Blog? Nada! Sem meu Blog e sem meus pensamentos materializados eu não sou nada. Porque eu preciso colocar tudo em ordem, entende? A ordem é uma coisa necessária. É a coisa talvez mais importantes dentre as milhares de coisas que existem nessa minha vida. Essas coisas não têm nomes, não tem nomes porque são apenas pensamentos que também não têm lugar nem hora certa para aparecerem.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Planeje o que tem que ser planejado

Um problema por década:
18-28: estudos e trabalhos.
28-38: bens.
E o casamento, e filhos? A resposta para esta minha pergunta é: não temos controle sobre isso.
Não temos. Não tenho!
Fico desesperada quando sei que algo não é tão controlável assim como eu penso, como eu quero. Mas no final, vai ver que tem que ser assim mesmo. Precisamos deixar a vida nos levar um pouco, parar mais de planejar...

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Se não ajuda, então fique na sua!


E qual é o problema de ter mais uma chance?

Ontem estava assistindo televisão e vi uma reportagem sobre Diego Lima, um ex-presidiário que pediu por uma chance e hoje é jogador profissional.

sábado, 6 de novembro de 2010

Se você não sabe, eu sei.


Sabe quando você tem tudo nas mãos e está
ansiosa para lidar com isso?

E não vê a hora de viver isso?

Mas SABE, além de tudo, que tem que ter muito cuidado e se esforçar bastante, porque tudo parece ser de cristal...

sábado, 30 de outubro de 2010

Eu quero é me livrar!!!

A tristeza deixa um gostinho de poesia em nossa mão. Faz as palavras saírem tão melodicamente, tão solitárias e unidas ao mesmo tempo...
Mas e a alegria? Essa te faz esquecer de tudo, menos de viver. Além de ser inexplicável... Para poder saborear um pouco da alegria tive que me aceitar, tive que aceitar o que dizem sobre mim, tive que meditar sobre isso, tive que saber o que eu quero ser, e assim, trabalhar em prol do meu eu futuro - que será um resultado do que eu sou agora.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Uma carta não entregue.

"Eu quero escrever coisas fantásticas, palavras tocantes, algo que realmente toque na tua alma, te faça crescer, te ilumine, te renove, não que você seja antiquado — não é isso que quero dizer, por favor, entenda — quero escrever palavras tão lindas, que te façam chorar, que te façam querer ser mais pra ti mesmo. Não se essas palavras serão regadas a lágrimas, talvez não, no fim eu conto.
Sabe, tem horas que eu tenho tudo planejado, todo o meu futuro na palma da mão; mas tem horas que eu tenho medo. Tenho medo de não ser isso, tenho medo de me arrepender. No entanto, tenho aprendido que não são as decisões que são erradas, o que muitas vezes faz com que erremos é a forma como lidamos com elas. Isso não me faz ter menos medos, mas me ajudou a me aceitar.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Selos !

Ganhei dois selos do blog da Juliana Diniz, Longa Jornada.

Então, como sempre, existem as condições e as indicações.
Um pequeno "sobre mim", com as questões que vocês já verão a seguir com suas respectivas respostas.

1. Qual é o seu melhor texto?
Sempre que releio meus textos, os desconheço. Parece que não vieram de mim. Aqui no Complexo gosto muito dos que são de outubro e novembro de 2009.

2. O que mais te inspira a escrever?

Meus problemas ou minha felicidade. Quando não vivo 8 vivo 80. E são eles a minha inspiração. Quando estou triste me agarro a Deus fortemente e quando estou alegre, muito mais, por me sentir segura.

3. Escrever pra você é...

eu mesma. Não escrevo em blogs nada que não seja uma parte de mim. Por fora, ainda tento viajar um pouco nos gêneros.

4. Você admira algum escritor? Qual?

Sim, admiro a Lygia Bojunga, acho fantástico como ele demonstra com tanta inocência e simplicidade a fantasia e o amor... Gosto muito também de Mário Quintana, suas poesias são lindas.

5. Indique um bom livro.

Bom, quem me conhece sabe que quando gosto de um faço todo mundo ler!
Eis alguns exemplos, que já são meus indicados:
A BÍBLIA, primeiramente, Terra Vermelha - Domingos Pelegrinni, Admirável Mundo Novo - Aldous Huxley, Negras Raízes - Alex Haley, Go - Nick Farewell e Não Verás País Nenhum - Ignácio Loyola de Brandão.

6. Indique um blog.

Tenho um carinho muito grande por um blog chamado As Cartas do Velho Marujo. Queria que todos tivessem oportunidade de lê-lo.

7. Indique Blogs para ganhar selos.
Como estes selos foram enviados ao Complexo e ao La Escriturária, minhas indicações estão no La Escriturária.

Pois bem, respondidas as questões, eis aqui os selos.


... então é válido.

Muitas coisas aconteceram comigo nestes últimos meses. Não desperdiço nenhum fato porque estes me fizeram crescer mais, amadurecer e refletir sobre meu comportamento e sobre minha vida.
Errei muito, e agora estou pagando pelo que fiz, na verdade, "pagando" não é bem o termo certo, pois cada ação tem sua conseqüência, logo, seria até de se estranhar que eu não estivesse vivendo esta situação incômoda visto que ela é fruto do que fiz... Então, afinal, do que DEVO reclamar? Porque poder não posso, não posso reclamar de nada. Eu estou passando por uns problemas e tal, mas existem pessoas por aí que dariam tudo para ter o MEU problema, porque os seus são duas vezes mais "insuportáveis". O motivo das aspas é explicável: se você está sofrendo as consequências de uma atitude sua, então ela é sim suportável e quem sabe, até lhe fará bem...

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

... ainda chora

A despedida, a certeza de um fim iminente e a rara e falsa esperança de que tudo seja mentira vão se tornando cada vez mais reais.

A doação de corpo e alma a um ser não é tão ruim, ficam coisas boas, e só ajuda a demonstrar o quanto você é boa. Não é muito legal ficar se gabando, mas eu sei quem eu sou, e sei que sou melhor. Infelizmente, não posso ter o controle dos sentimentos alheios, ninguém pode. Cada ser humano é um ser individual e mesmo que necessite de companheiros, toma suas decisões sozinho...
Se a decisão já foi tomada... Fazer o quê? Nenhum dos lados ficaria feliz sendo por obrigação ou pena o motivo de uma união...

a gente ou só eu?

domingo, 18 de julho de 2010

Isso não é uma troca.

Existem pessoas neste mundo que se sentem melhor sendo melhores para os outros. Pessoas que são mais felizes sendo importantes para as outras, presenteando, sendo os ouvidos, sendo o ombro.Eu sou assim.

Apesar disso, não sou a perfeição. Comigo isso acontece porque fico envergonhada quando fazem algo de bom pra mim, quando me presenteiam, quando me elogiam, e não acho que sou a responsável por qualquer coisa. Não há problema nenhum nisso, não faço isso em troca de alguma coisa, apenas espero ser tratada da mesma maneira. Consideração.Isso em todos os setores: amigos, família, namoro.
Considere meus erros e julgue-me se achar-se bom o suficiente pra isso, mas considere minhas qualidades e a minha importância pra você e entenda o que passo, o que sinto. Pese o meu merecimento, e eu sei que você irá mudar, porque terá que doar desta vez.

Para: Isabel M. Você tem todos os seus direitos.





quarta-feira, 7 de julho de 2010

Espelho, espelho...

Diferente de aceitar algo sobre si que você mesmo premeditou ou aprendeu, é aceitar algo sobre si que foi lhe mostrado. Algo que alguém falou.

Eu sou uma pessoa muito radical em minhas decisões, ou melhor, era, porque pretendo mudar esta minha atitude. Não foi só uma pessoa, mas várias que vêem me dizendo isso. Que tiveram coragem. Digo isso porque, não sou um monstro, mas por justamente ter decisões tão firme e precocemente elaboradas, acredito agora, que só não escutei antes o que já deveria ter escutado, porque as pessoas tinham medo de falar. Medo de me zangarem, porque quando entro neste estado, falo besteiras, saio de mim e acabo machucando realmente.


quarta-feira, 23 de junho de 2010

Não tem continuação???

A vida é realmente muito irônica, as situações em que nos metemos e os porquês das coisas não acontecerem como e na hora que achamos que elas devem acontecer nos surpreendem. A mim sim! Parece que todo dia é um novo começo, parece que não tem continuação.

terça-feira, 18 de maio de 2010

Amigavelmente.

"Mas - pela centésima vez vos repito isto - existe um único caso, sim, apenas um, em que o homem pode intencional e conscientemente desejar para si mesmo algo nocivo e estúpido, sem estar comprometido com a obrigação de desejar apenas o que é inteligente. Isto é de fato, estupidíssimo, é um capricho, mas realmente, senhores, talvez seja para a nossa gente, o mais vantajoso de tudo quanto existe sobre a terra, sobretudo em certos casos. E, em particular, talvez seja mais vantajoso que todas as vantagens, mesmo no caso de nos trazer um prejuízo evidente e de contradição às conclusões mais sensatas à nossa razão, a respeito de vantagens; pois, em todo caso, conservamo-nos o principal, o que nos é mais caro, isto é, a nossa personalidade e a nossa individualidade. Alguns afirmam que isto constitui de fato o que há de mais caro para o homem; a vontade pode, naturalmente, se quiser, concordar com a razão, sobretudo se não se abusar desse acordo e se ele for usado moderadamente; isto é útil, e às vezes, até louvável. Mas a vontade, com muita frequência e, na maioria dos casos, de modo absoluto e teimoso, diverge da razão, e... e... sabeis que até isto é útil e às vezes muito louvável?"

"Memórias do Subsolo" - Fiódor Dostoiévski

Já parou para pensar no que nos faz sermos o que somos mesmo? Seres humanos. Falhos.
Isso foi de certa forma até explicado por Sócrates, quando ele separou a linha dos pensamentos das leis da natureza das demais, especialmente sobre nós. Sabe por quê? Porque somos desordenados. Não temos uma ordem, não vivemos linearmente... E o que faz que sejamos assim?
Nós seres humanos, racionais (no sentido literal, porque algumas vezes...), somos possuidores de algo que pode ser chamado de dom, mas que para mim é um presente: a vontade, o desejo, o livre arbítrio. Mas, como já dito antes, somos falhos. Nem sempre sabemos usar isto ao nosso favor, mas é o que faz sermos o que somos, é o que caracteriza o fato de termos personalidade, caráter. Apesar de parecer uma atribuição bastante bonita e vantajosa, que até de fato é, procuro pensar por um outro lado também... É por causa deste "dom" que tomamos as decisões erradas, que escolhemos muitas vezes aquilo que sabemos que vai nos fazer mal, que é errado.
É... É o peso que se carrega por sermos o que somos, por termos o que temos. Consequências, meus queridos, consequências...

Mas há uma luz no fim do túnel. A sua consciência, o seu livre-arbítrio pode ser deliberado pela razão. Eles podem coexistir amigavelmente. O quê? Você não achou que as decisões tomadas apenas por intermédio de seu "dom" eram racionais, achou? A subjetividade, por mais linda que seja, é tão muito perigosa. Todos sabem disso.
A dica é essa: tome as decisões conscientemente, racionalmente. Pronto.

- Parece ser tão fácil, não é? No fundo, nem Dostoiévski acreditou nisso. Ele mesmo disse...

domingo, 2 de maio de 2010

Eu sou uma piada.

Hoje eu vou escrever sobre um caso que me aconteceu sexta-feira (30/04) na escola. Não vou poupar nomes, não vou poupar histórias nem meus pensamentos. E sintam-se a vontade para dizer que isso é normal na fase colegial, blábláblá.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Essa droga de conceito!

É esta a pergunta que eu faço a mim o tempo todo.
O que eu estou fazendo aqui? Que vida é essa que eu ACHO que vivo?

"Possuo a incrível sensação de que o mundo está passando e eu ainda não fiz algo de realmente útil. Eu ainda não me mostrei pro mundo, ainda não mostrei pro mundo o que eu sei fazer.
Mas o que eu sei fazer? Falar? Falar sobre o quê?" ( Steffi de Castro)

Tem dias que eu acordo e sinto raiva de mim mesma, porque não estou fazendo absolutamente nada para satisfazer este meu próprio desejo de ser, de poder. Eu conto histórias, sim, tenho muitas. Minhas? Alheias. Eu não as vivi, no máximo as presenciei.

Sou uma atriz coadjuvante, sou só uma peça na vida dos outros.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Solitária por opção



Tem dia que eu acordo assim, triste. Deprimida, me sentindo perdida. Por uma coisa posso ficar feliz, pois ao meu ver e sentir, isso é uma grande melhora: eu não me sinto mais tão só.
Mas ainda me sinto só.

terça-feira, 23 de março de 2010

Eu deixei de sentir...


trecho do livro GO, de Nick Farewell.


"Mas acho que desta vez não se trata da repetição. A dor desapareceu, a solidão foi aceita e o amor não existe mais. Os disco estão em rotação mais lenta e acho que chegou a hora de apertar o botão stop. Não, não estou triste. Não mesmo. Muito menos angustiado. Simplesmente tudo se apaziguou. Eu deixei de sentir. Acho que todas as minhas folhas caíram. Quando o inverno chegar, penso em dormir para sempre. Talvez como uma hibernação da vida, não pretendo acordar nunca mais. Não, também não penso em morrer. Não, não é isso. Sinto que estou com uma certa assepsia. Explico. Não sinto o gosto pela vida. É como se estivesse gripado e não sentisse mais o sabor das comidas. Perdeu a graça tudo de que gostava. (...) A minha vida pasteurizou-se.Virou um leite coalhado impróprio para o consumo."


Este livro é maravilhoso, ele descreve exatamente o que eu andei sentindo estes últimos tempos. Um cansaço.Cansaço da vida.É tão confuso quanto a explicação dele. Ao mesmo tempo que é inteligível, e para algumas pessoas, deprimentes como eu, é até afável. Eu consigo sentir na pele o que ele tenta dizer. Você entende? Talvez não, porque provavelmente sabes viver mais que eu. A verdade é que sentir-me assim só demonstra o quanto sou egoísta, a minha incapacidade de reconhecer algo melhor que eu e meus pensamentos. Eu não entendo por que devo discernir o certo do errado, se nem ao menos consigo colocá-los em prática. Será que isto realmente é necessário? A minha maior vontade agora é compreender o porquê de tudo isso que estou vivendo e sentindo. O que aconteceu afinal? Que trauma eu sofri? Não lembro, ou lembro, não sei. Eu só sei que a cada dia me mergulho em mais problemas da minha própria cabeça. Só me resta a fé que ainda tenho. A certeza de que Deus está preparando pra mim algo melhor do que eu mesma planejo.

quinta-feira, 18 de março de 2010

Justiça sem coações.

" Nossas ações têm de ser justas, nós temos os mesmos direitos que os outros, portanto, temos também as mesmas obrigações. Devemos obedecer à nossa consciência, independente de estarmos sendo ou não vigiados. Portanto, ter consciência moral significa agir de forma justa, escolhendo sempre o bem de forma voluntária e não por imposição externa. "

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Joanne está viva.


Joanne absorta no mais recôndito dos seus pensamentos procurava lembranças, palavras, algo que não a deixasse esquecer daquele sorriso, lacônico, bucólico, até mesmo fúnebre. Com ele ela aprendeu a reconhecer a beleza no mais atroz dos sentimentos, pois "o sentir é essencialmente humano", ele dizia, e agora, depois de sua partida, o sentir não passava de uma concepção conspurcada da sua nostalgia. As suas pálpebras pesavam, o seu temor se realçava e a sua paixão por ele a atormentava.

Ensimesmada, decidiu crer com veemência que o passado não podia ser vivido novamente, e por mais triste que fosse, restava apenas esquecê-lo, e lembrar apenas que ela sim, estava viva, e que isso significava aproveitar o seu tempo com avidez, deixar de lado todas as atitudes e as palavras frívolas. Porque, afinal, a existência era para muitos, mas o viver para raros, e ele merecia os dois, mas não estava ali.

Apesar de concluir que isto era o melhor a se fazer, não fez, pois esquecer tudo o que ele fez, tudo o que ele era, seria o estopim para a sua desintegração. Pois ela inteira era ele, ela inteira vivia ele, e sem ele, ela seria apenas ELA, sem enfeites, sem atrativos, como a perda seria também sem sentido.

Joanne jamais se permitirá perder de vista o impreciso horizonte que sua lembrança a traz vez ou outra. Seu passado constituía o seu ser, e era o mais lindo existente. Ela ama com apetência, com avidez, eternamente.
Joanne o ama, o vive. Vive assim.


Steffi de Castro
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Meu segundo conto, o primeiro publicado aqui.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Deliberadamente: saia do meu livro!

Tudo o que eu faço é premeditado, meus erros e meus acertos.
Tenho algumas falhas, obviamente, não posso calcular tudo, mas sempre tenho O plano.
Quando alguma coisa sai dos eixos, sai do meu controle, eu escapo, dou um jeito de fugir, consigo, mas apenas por um tempo. O meu erro sempre volta pra me atormentar.
Vez ou outra alguma coisa que fiz no meu passado não muito distante volta à minha cabeça e me faz sentir nojo de mim mesma. Quando não, eu nem estou pensando nisso, mas aí aparece bem na minha frente o que eu queria esquecer. Existe uma cura pra isso?

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Conquistas

Eu tenho 16 anos, vou fazer 17 mês que vem. Mês que vem também faço 2 anos de namoro com a pessoa com quero crescer e viver. Eu passei no vestibular este ano, numa universidade federal daqui do meu estado, mas nem sei se vou cursar, porque ainda não terminei meu ensino médio. Sabe o que isso me lembra?
Eu me sinto como o patinho feio da minha grande família, como a ovelha negra.Eu já fui criticada muitas vezes pela minha família, porque eu dançava, depois porque eu começei a fazer teatro, depois porque eu me converti numa igreja nada convencional, depois porque eu comecei a namorar. Bom, ninguém nunca me disse essas coisas na minha frente, mas eu sei que comentaram. Então, tenho dentro de mim uma necessidade extrema de demonstrar capacidade. De conquistar meu espaço, da minha forma, à minha maneira.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Evite a dor, AME!

Às vezes em meio a alguns problemas nossa cabeça começa a criar armadilhas para nós mesmos. Começamos a acreditar em nossas próprias ilusões, começamos a nos fincar em nossos próprios medos, eles ficam mais fortes e se voltam contra nós. Se não possuirmos uma boa capacidade de nos levantarmos e colocarmos nossas idéias em ordem optamos por decisões impróprias, acreditando que elas serão melhores para nós.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Momento birra.

Eu tenho uma necessidade extrema de atenção. Na verdade, eu procuro obter atenção através dos meus bons atos, o que muitas vezes significa dizer que a atenção que quero pode se resumir a um leve reconhecimento do que faço, principalmente de bom.

Mas também necessito de uma atenção mais espiritual, mais emocional, melhor dizendo.
Carinho, simplesmente isso. O carinho que desejo obter pode ser através de palavras, de gestos, de atitudes, o que me importa realmente é que ele seja demonstrado. Aliás, eu não sou adivinha. E tenho certeza que todo ser humano necessita disso, por mais que alguns dizem que vivem bem sem.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Rien

Hoje enquanto eu andava eu pensei numa coisa, e enquanto lia os blogs alheios pensei novamente nesta coisa. Decidi escrevê-la. Materializá-la.

Gostar ou não de que gostem de você, querer ou não que isso aconteça, poder ou não escolher, nada disso fica ao nosso alcance. Sobre nada disso temos poder. Verdade universal?
Pra mim não.
Eu amo quando as pessoas gostam de mim, melhor gostando de mim do que me odiando, falo isso e ligo pra isso porque a maior parte das pessoas me odeiam, se não pra sempre por um certo tempo, geralmente quando apenas me vêem. É incrível, não? Não. Não é. Eu facilito muito: não consigo me calar, não consigo ficar sem falar nem sequer por um instante, não é só por isso, aliás, eu não falo besteiras, eu tenho mania de ser "queridinha" e ninguém gosta dos queridinhos, dos nerd's. Se eu estou triste é fácil perceber, eu simplesmente perco a vontade de falar. Pronto. Ponto pra você, altamente observador. Um dia eu decidi que não ia ligar mais pra isso, mas não adiantou muito como vocês podem perceber, porque eu continuo falando/escrevendo sobre isso sem conseguir manter meus lindos e pequenos, muito pequenos, dedos fora do teclado, simplesmente porque não superei isso, não superei isso, não superei isso. NÃO SUPEREI ISSO!

domingo, 3 de janeiro de 2010

Bem-vindo, 2010!


Um novo ano é uma nova oportunidade para abrir os olhos e perceber que há AINDA tempo para viver!

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Minha virada de ano novo não foi exatamente o que eu queria, mas era o que eu previa. No entanto, apesar de eu não ter me divertido como a maior parte das pessoas, parei pra refletir, pra pensar, pra lembrar, pra esquecer, pra sentar, respirar, agradecer e principalmente rever meus erros.