"Eu te busco de todo o coração; não permitas que eu me desvie dos teus mandamentos." (Salmo 119:10)

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Um ano de namoro.

Quebrados, perdidos, desiludidos, livres, loucos, mas não leves, pesados, cheio de risos e cheio de mágoas, por dentro maltratados e por fora dois virados.

Foi assim que nos encontramos, de verdade, nos encontramos, tanto um ao outro quanto a nós mesmos. Apesar de tudo ter começado de um jeito não tradicional e confuso, para mim, para você, agora parece tudo tão alinhado, do nosso jeito alinhado. Eu acho que tinha que ser assim mesmo. Nos conhecemos em nossas piores fases. E muitas lágrimas foram derramadas por causa disso. É bom ver, sentir, como cada palavra dita com sinceridade foi nos curando. Na verdade, eu acho que Deus usa a nossa união para nos ajudar, individualmente mesmo. Pelo menos por um tempo, até nos tornarmos Um.

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Rascunhos de um (re)começo.

Por que "(re) começo"? É um começo, na verdade, porque é tudo novo, mas é um (re) começo para mim, porque isso está, de fato, me fazendo repensar a maneira como lido com essas coisas, recomeçando a sentir.


20.11.2013

Discussões, diversão, trancos e barrancos e um texto de quase duas páginas pra reclamar de tudo, aí, depois de tudo errado, parece que a coisa caminha enfim. Confesso que estou meio confusa, mas foi dada a largada. Dia 18/11/2013 (faltando um dia pra completar um mês de rolo) (uma pergunta: porque mulher gosta de data? rs) conversamos, decidimos fazer a coisa do jeito certo, se quisermos que dê certo, se for da vontade de Deus que dê certo.

Hoje é dia 20. Não há muito o que falar, as coisas estão correndo bem... Eu é que às vezes não sei se eu mesma estou bem. Fico pensando que, se a coisa ficar séria mesmo, será que vou conseguir viver isso de novo? Bem, primeiro, eu penso, não vai ser "isso de novo", com certeza será tudo diferente porque eu sou uma outra pessoa e ele também... Mas e os protocolos? E tuuudo o que sempre tem? Será que eu ainda sei? Lembrando: não estamos namorando.

Tini


Falar pelo, no lugar ou do lugar do outro

Falar no lugar do outro é diferente de falar pelo outro que é diferente de falar do lugar do outro. Na primeira, a impressão que temos é que alguém tomou a nossa vez e agora está falando. Falando no lugar do outro, no meu lugar, na minha vez. Talvez de coisas minhas ou não. Falar pelo outro é me achar o próprio outro e falar por ele, ou então, ser permitido a fazer isso devido a alguma circunstância. Falar do lugar do outro é diferente. Eu me coloco no seu lugar, para saber qual o seu contexto, sinto na pele, te ouço primeiro, então falo. Falo do seu lugar, e não do meu, que é pra evitar maiores problemas e desentendimentos.

Foi assim que organizei as coisas que aprendi hoje. Temos sempre que tomar cuidado e sempre nos perguntar: estou falando no lugar dele, por ele ou do lugar dele? Como se já não bastasse esta questão que por si é delicada demais, ainda tive que me haver com outra situação: além de falar no lugar do outro e pelo outro, falar algo que o outro não disse.

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

O que me move?


É assim que me sinto. Um poço de irresponsabilidade. Eu não consigo fazer tudo o que me proponho a fazer, isso é um fato. Minha postura diante desta situação é diferente de algumas pessoas que sabem disso, mas ainda assim tentam abraçar o mundo com as mãos. Eu sei disso e sempre me proponho a fazer menos coisas. Isto é bom por um lado, porque não gero expectativas em ninguém e não saio por aí atropelando minha vida que faço questão de tentar levar leve e simplesmente (tentar...), mas sei que se eu tivesse um pouquinho mais de responsabilidade, vontade, entusiamos, coragem?, eu sei que poderia fazer muito mais. Todos dizem que sou comunicativa e que tenho espírito de liderança, apostam em mim e em algum momento eu decepciono. Mas por que não consigo ser mais responsável?