"Eu te busco de todo o coração; não permitas que eu me desvie dos teus mandamentos." (Salmo 119:10)

sexta-feira, 3 de maio de 2013

Ser é o Bastante - felicidade à luz do Sermão do Monte

Livro escrito por Carlos Queiroz: casado, dois filhos, é pastor da Igreja de Cristo no Brasil e se identifica como  "um discípulo de Jesus Cristo cuja missão é expressar o amor a Deus e a todas as pessoas, vivendo e proclamando e evangelho de Jesus Cristo". Acredita que os valores e princípios necessários à vida estão no sermão do monte e vive cativado pela crença de que é possível desfrutas plenamente de todos eles. Foi diretor da Visão Mundial Internacional em Angola, diretor executivo da Visão Mundial Brasil e presidente do 2º Congresso Brasileiro de Evangelização (CBE2). É diretor executivo da ONG Diaconia.

Esta descrição é a que há no livro, também faço questão de fazer a minha descrição: uma pessoa simples.

Não é de meu interesse falar sobre o autor e sim sobre o livro, mas como o conheci, é quase impossível não fazer automaticamente a ligação entre a pessoa que ele é o que ele escreveu e entendeu. De fato há coerência entre essas duas dimensões e isso aumenta muito a credibilidade de um livro de cunho cristão.

O livro fala sobre justiça, coerência, legalidade, alguns erros das igrejas-instituições, sobre amizade, sobre jejum, sobre pregar o Evangelho com verdade, sobre ter os "olhos limpos", sobre um Jesus único que ensinou e ensina como ninguém, sobre sua singularidade como homem e como Deus. 

Entrou pro daqueles que eu digo: "mudou a minha vida", traz interpretações e informações que não serão esquecidas e te emocionam, abre seus olhos. Ser é o Bastante é uma leitura muito agradável, de uma simplicidade imensa, algo quase  "didático", pra fazer você entender mesmo, mas sem parecer um manual de livro de autoajuda pra conseguir a "felicidade". Quando conheci o Carlos Queiroz, em um curso de férias da ABU, não havia um dia sequer em que eu não chorava, também não houve um capítulo sequer deste livro que não deixou uma marca em mim.

E não foi o Carlos Queiroz, não foi o livro em si, mas a forma como Jesus se apresentou e foi apresentado a mim desta vez que me fez gostar demais deste livro. A forma como Jesus quer que sejamos felizes. Recomendo mesmo.

"Na tentativa de perceber Jesus, deparei-me como um Ser Divino e humano transitando entre ricos e pobres, comendo com publicanos e pecadores e, ao mesmo tempo, dialogando com religiosos; esteve entre a plebe e o palácio; à beira do caminho e na sinagoga. Aliviando dores e provocando sofrimentos, construindo a paz e estabelecendo outras guerras. Conheci Alguém com jeito de gente grande, plena maturidade." (p. 15)
"Felizes, portanto, são aqueles que, vislumbrando o Inominável, Indescritível, o Ser que escapa a todas as categorias racionais, se reconhecem demasiadamente indignos, pobres, não tendo absolutamente nada que a Ele possam oferecer. E são felizes porque, a despeito dessa condição, sentem-se acolhidos e amados por Ele. As demais bem-aventuranças são desdobramentos da conexão do discípulo com a Fonte da Vida." (p. 56)




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