"Eu te busco de todo o coração; não permitas que eu me desvie dos teus mandamentos." (Salmo 119:10)

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Rien

Hoje enquanto eu andava eu pensei numa coisa, e enquanto lia os blogs alheios pensei novamente nesta coisa. Decidi escrevê-la. Materializá-la.

Gostar ou não de que gostem de você, querer ou não que isso aconteça, poder ou não escolher, nada disso fica ao nosso alcance. Sobre nada disso temos poder. Verdade universal?
Pra mim não.
Eu amo quando as pessoas gostam de mim, melhor gostando de mim do que me odiando, falo isso e ligo pra isso porque a maior parte das pessoas me odeiam, se não pra sempre por um certo tempo, geralmente quando apenas me vêem. É incrível, não? Não. Não é. Eu facilito muito: não consigo me calar, não consigo ficar sem falar nem sequer por um instante, não é só por isso, aliás, eu não falo besteiras, eu tenho mania de ser "queridinha" e ninguém gosta dos queridinhos, dos nerd's. Se eu estou triste é fácil perceber, eu simplesmente perco a vontade de falar. Pronto. Ponto pra você, altamente observador. Um dia eu decidi que não ia ligar mais pra isso, mas não adiantou muito como vocês podem perceber, porque eu continuo falando/escrevendo sobre isso sem conseguir manter meus lindos e pequenos, muito pequenos, dedos fora do teclado, simplesmente porque não superei isso, não superei isso, não superei isso. NÃO SUPEREI ISSO!

mas vou superar.
Então, eu comecei a fazer o seguinte: eu sou educada com as pessoas que eu quero que sejam apenas educadas comigo e sou amiga com as pessoas que eu quero que sejam minhas amigas.
Não tem nada de errado nisso, não existe lado negativo. Eu não trato mal quem não gosta de mim, quem me trata mal, quem não me quer por perto, eu simplesmente ignoro essas, mas acho que isso é o melhor a se fazer, já que eu não vou me vingar, nem rebater, nem nada assim.
Isso não é puxa-saquismo. Isso não é uma forma de comprar amor, carinho e amizade... Eu só quero que as pessoas que eu amo se sintam bem, se sintam amadas. Assim como eu necessito disso, me sentir amada. Quem não precisa disso? O tempo em que eu achava que podia fugir da responsabilidade de ser o amor de alguém passou. Agora eu quero amar e ser amada.
Eu amo e sou amada. Qual o problema de querer que todo mundo seja como eu?
Bom, é verdade, isso é um problema, ninguém pode ser como eu, ninguém deve ser como eu.
Por favor, não sejam como eu. É chato, é intendiante, é muito baixo-astral, se algum psicólogo olhasse isso, aliás, nem precisa ser um pra perceber o quanto sou insegura, e que tudo isso aqui é uma fuga entende? Uma fuga. Minhas resoluções são uma fuga pra'quilo que eu chamo de fracasso. Sim, porque ao contrário do que podem pensar (não vocês, porque com certeza devem estar achando que eu estou depressiva.), eu nunca consigo finalizar nada minha vida. Nunca. A não ser o que já tinha data certa pra acabar, mesmo sem eu querer...
Maaaaaaaaas (pra tudo tem um "mas")
Este ano vai ser diferente ...
(- ah tá, como todos os outros) (- ei, vai ser sim) (- ela sempre fala isso, você ainda não percebeu?!) ( - é melhor ficarmos quietos, estamos atrapalhando o post) ( - é mesmo, depois vão dizer que somos parênteses mal-educados... ¬¬')
...
Este ano vai ser diferente porque eu me auto-intitulei um nada na minha vida.
Eu sozinha sou isso mesmo. Nada. Nothing. Niks. Nichts. δεν. Rien.

E tendo consciência disso tudo melhora, porque já é um passo pra correção.

2 comentários:

anjo só disse...

só se é em outro blog ou fora daqui que vc fala muito,
vc escreve pouco, tem amigos do meu blog que todo santo dia coloca uma coisa lá.

Inez disse...

Viver em sociedade não é fácil, sempre há aqueles que gostam da gente e aqueles que não gostam, aqueles que gostamos e os que não gostamos. Lidar com tudo isso faz parte do nosso crescimeto pessoal.