Chegou o dia da amargura.
(Mais uma dessas mal amadas:
Uma vez um erro e então lamúrias sem fim.)
Questionando o amor que lhes aparece
e até os dos outros. Nem lhe apetece.
Chegou o dia das contas:
Contar o quanto desejou
Contar agora o quanto desabou
Contar agora o que lhe desmonta.
Chegou o dia da amargura e do sorriso
Falsa liberdade e
Falsa impressão de que
nada está importando
nem cutucando
nem tocando
nem fazendo diferença.
E queria tanto,
Agora brinca tanto.
E quanto está perto, espanta
E quando perguntam, nega
E quando quer, não quer
E quando precisa, usa
E quando se doa, se vende
E quanta amargura, meu Deus!
E quanta mentira.
Não quer, aceitou.
Não precisa, aprendeu.
Não merece, entende.
Não é hora, sabe.
Steffi de Castro
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