"Eu te busco de todo o coração; não permitas que eu me desvie dos teus mandamentos." (Salmo 119:10)

quinta-feira, 2 de julho de 2015

Quando o Senhor te segura...

Texto resgatado do antigo blog, escrito em 22 de janeiro de 2010.

"Deleite-se no Senhor, e ele atenderá aos desejos do seu coração. Entregue o seu caminho ao Senhor; confie nele, e ele agirá:"
(Sl 37: 4-5) 
"O Senhor firma os passos de um homem, quando a conduta deste o agrada; ainda que tropece, não cairá, pois o Senhor o toma pela mão."
(Sl 37:23-24)

Quando aceitamos a Jesus Cristo começamos a ter uma vida plena, quando esta aceitação é verdadeira, obviamente. A palavra "plena" faz-nos achar que não teremos mais problemas. Infelizmente muitas pessoas só vão atrás Dele quando se encontram em situações triste e desesperadoras. O fato é que nem sempre é assim.

 
O cristão passa por muitas dificuldades, talvez até maiores do que todas as outras pessoas. Pois somos julgados por crermos em algo que não é visto por todos, pelo menos não com os olhos carnais. Somos provados, e somos obrigados a vivermos eternamente em boa conduta, porque caso o contrário, estaremos sendo vítimas de gozações alheias. Para a sociedade, nós (que também estamos inseridos nela, mas não somos pertencentes a ela) somos uns bestas, pois aceitamos muitas vezes acusações injustas calados e sofremos por erros alheios... Nem sempre é assim, mas assim que deveria ser... Pois não estamos aqui para julgar, condenar ou dizer o que está certo e errado, afinal de contas, nossa luta não é contra os homens.
Apesar de todos estes problemas, esses impasses, vivemos em segurança.
Aí a palavra "plena" começa a ter significado mais inteligível neste contexto.
Estamos seguros porque nossas vidas já foram compradas.
Não fomos nós que escolhemos Deus, Ele que nos escolheu. Ele que nos escolheu para que sejamos ovelhas de seu pasto e Ele consequentemente nosso Pastor.
Por mais que caiamos, por mais que soframos preconceito, estamos aqui. Em pé.
Muitas vezes ficamos no fundo do buraco por um longo tempo, mas nos levantamos. Sempre nos levantamos!
E para que nos levantemos, basta que nossos caminhos estejam em Suas mãos, porque sozinhos não conseguimos fazer nada, nem sequer ficar em pé dignamente. E para que isso aconteça, para que Deus coloque nossos passos nos locais certos a fim de evitar tropeços, NÓS devemos entregar nossas vidas a Eles, nossos planos, nossos objetivos, nossos projetos. E Ele tudo fará.

Se você tem um projeto que ainda não foi pra frente, confie em Deus, entregue este projeto nas mãos Dele. E tudo acontecerá. E acima de tudo: não desista no primeiro problema, porque Deus tira do caminho todas as pedras.

Um comentário:

Anônimo disse...

"— Reconheço, bondoso servidor, que Jesus não falou tudo, tendo dito que ao Consolador caberia informar de tudo, no curso dos tempos; e que, infelizmente, o Consolador não estava na minha seita protestante, o que criava uma situação de mágoa, de incertezas cruéis.
— Gregório, Jesus deixou a Herança do Céu na Terra; basta que se leiam os capítulos um e dois dos Atos e doze, treze e quatorze da Primeira Epístola de Paulo aos Coríntios, para se saber que Jesus não prometeu nada em vão. A comunicabilidade dos anjos era ânimo, era o selo da função missionária de Jesus, sendo a fonte consoladora e ilustrativa dos primitivos cristãos. Foram os interesses subalternos de Roma que fizeram desaparecer a Doutrina do Cristo, sendo então criada a religião do Império, sobre clerezias, idolatrias e comércios pagãos em geral, além de ser criada a Inquisição, a fim de proteger a corrupção e consolidá-la.
Aproveitando o lapso havido, inclui:
— Não padece dúvidas, o fato de estar a religião do Império em contradição com os ensinos e as práticas do Cristo; e muito mais diferença notamos, quando fazemos questão de confrontar os atos dos Apóstolos, depois do fenômeno do Pentecostes, com o que faz e impõe a igreja romana. O Livro dos Atos contém lições de extraordinária grandeza, todas elas fundamentadas na comunicabilidade dos espíritos. Naqueles dias, pelo menos, o Consolador não era uma ilusão, nada continha de vago e inútil, mas era sim o fato consumado, a consolação e a ilustração provinda dos anjos ou espíritos, com caracteres práticos. Isso é que muito me fez pensar, durante a vida toda, pois notava o contraste entre o que sucedia entre os cristãos primitivos e o moderno Cristianismo, onde só existiam letras, palavras, discursos, formalismos e outras tantas invenções humanas. Quantas vezes, bondoso servidor, perguntei a mim mesmo sobre o paradeiro do Consolador, daquela fonte viva de suma espiritualidade, com que se alegravam e sublimavam os cristãos daqueles dias."