"Eu te busco de todo o coração; não permitas que eu me desvie dos teus mandamentos." (Salmo 119:10)

domingo, 29 de setembro de 2013

Quem é a mulherzinha aqui?

Obra de Pino Daeni.

Tenho visto uma enxurrada de mulheres mais "duras", às vezes incluo-me neste time. E hoje eu percebi de verdade isso porque recebi uma sms de um do meus melhores amigos: ""Boa noite, tudo blz contigo? Porque tu deu bom dia ontem depois não deu mais noticias, larga de agir como homem, rum, rs". Esse "rs" no final foi só pra amaciar o que de fato ele queria dizer, inclusive em seguida ele mandou outras, dessa vez mais direto ainda: "mulher é mais meiga e carinhosa, e tu tá mto grossa e bruta, hsuashua". Não me senti ofendida nem fiquei zangada, isso foi só pra ilustrar como a coisa está e que não é neurose minha apenas. Engraçado como hoje pela manhã eu estava pensando nisso, conversando com uma amiga falei em tom de brincadeira: "O mundo é muito duro com a gente, as mulheres estão ficando duras." Mas é isso: as mulheres estão ficando duras, brutas, grossas... Tá, temos que pensar também na questão do esteriótipo feminino. Há um esteriótipo sim. Toda sociedade tem seu esteriótipo do que é "feminino". A nossa inclui delicadeza, dependência, risos contidos, postura adequada, unhas feitas, cabelo arrumado e outras cositas mas... Eu definitivamente não sou o tipo de pessoa que prega igualdade de gênero (não estou falando da igualdade de direitos, mas de igualdade do tipo homem = mulher, não, não é igual), e nem levanto minha voz como feminista, mas tenho consciência de que tudo o que hoje não abro mais mão é fruto de tudo o que muitas mulheres conquistaram. Acho até que sou bem machista, inclusive. Não aprovo a dependência de homem nem financeira nem emocional, nem homem dependente de mulher, isto muuuuuuuuuito menos... Mas agora fiquei pensando mesmo sobre a minha postura. Eu ouço algumas pessoas me dizendo algumas coisas que comprovam minha mudança de atitude e pensamento. Aliás, de pensamento eu sei que mudei muita coisa mesmo. Por que vejo tantas mulheres assim hoje em dia? Mulheres Muralhas, Mulheres Duras, Mulheres Brutas, Mulheres Rochas, Mulheres Diretas... Ah, são tantas coisinhas que nos impõem... Sinceramente. Eu fico me perguntando se é tudo fruto de desilusões. Respondi ao meu amigo que "meiga e carinhosa" pra mim é cudocice e às vezes frescura, que entra no rol da cudocice. Eu sou carinhosa com quem eu quero ser carinhosa, eu sou meiga quando... não, eu não sou muito meiga não. Talvez o fenótipo, apenas... Mas eu também choro, eu também me preocupo com roupa, eu sou insegura e hoje eu me incomodo um pouco por estar dura, ou será que sempre fui dura?, ou será que me tornei dura? Outro dia uma pessoa me perguntou por que eu não colocava um piercing no nariz, outro amigo olhou pra ela e respondeu: "isso não tem nada a ver com Steffi, é muito fofo". Eu ri. Não tenho mesmo vontade de colocar piercing, acho muito fresquinho mesmo. Ele me conhece. Outro dia um outro amigo também disse que meu lado masculino estava muito aflorado. Mas o que é isso, gente? Será que eu estou tão macho assim?  Eu sou super a favor de carinho, respeito, abraço, preocupação, super, super, super... Apesar de eu ter todo um discurso contra essas imposições que existem a respeito do modo de ser feminino aceitável pela nossa sociedade machista, opressora e blá blá blá, eu queria ser um pouco mais sensível... se é isso que falta. Ah... Só estou cansada de ficar pensando nisso. Afinal de contas o que é ser feminina? É ser "doce"? É colocar o outro na posição de Homem (com H maiúsculo)? O que é ser meiga? É falar com diminutivozinhos? É não dizer "não" ou não dizer "sim"? O que é feminismo? O que é feminilidade? Então não pode falar palavrão, "cara" ou alguma outra gíria? Então não pode comentar sobre o jogo ou chamar a outra moça de fresca? Meu bem, eu também não sei cozinhar. Eu até acho engraçado quando eu vejo um blog ou site sobre feminismo e o layout é todo rosa e as fontes cursivas. Eu me sinto lesada pelos dois conceitos. Eu sei muito bem que ser feminista não significa odiar homens, mas também prega uma liberdade que me dá azia, assim como a feminilidade me enche o saco, pois me dita, de certa forma, a ser assim ou assado... Eu sou mulher, e quero ser tratada como tal, sem ser me sentir pressionada a ter que ser de um jeito pra ser tratada de outro. Eu gostaria de ser tratada da forma como acham que devam tratar uma mulher com respeito e dignidade, mas da minha forma de ser mulher. Eu sou uma mulher, menina, assim, sem muita frescura, que detesta ver namorada mandando em namorado, que acha lindo gente livre e solta, que gosta de conversar com todo mundo... Eu sou do meu jeito. Só isso. Não menos mulher nem mais homem. Não menos "homem" nem muito "mulher".Aliás, o que é ser HOMEM com H maiúsculo, como citei mais acima? O que é não ser HOMEM? Ser homem é um estado, uma forma ou uma imposição? É uma condição "dada"? Ser "mulher" é dado também? Eu sou heteressexual, isso me define como "mulher"? Por que isso me oprime? Nunca se sentiu assim? Nunca se perguntou? Poxa, eu invejo você... Queria só viver sem me perguntar mesmo.


Eu sou daqui, eu não sou de Marte
Vem, cara, me repara
Não vê, tá na cara, sou porta bandeira de mim
(Infinito Particular - Marisa Monte)

domingo, 22 de setembro de 2013

Aprendi a sorrir

E a vida é irônica, não é fácil... Não acredito que Deus escreva torto, acho que nós é que somos tortos e nem sequer conseguimos seguir a linha direito. Eu mesma sou uma dessas que não consegue muitas vezes enxergar o que afinal de contas Deus quer de mim e aí vou fazendo, fazendo, fazendo as coisas sem pensar muito, mas me preparando pro pior. Não me recordo de momentos de plena paz em minha vida, por vezes tenho paz comigo mesma, mas é diferente de plenitude, de tudo estar bem, primeiro que acho que isso nem é possível, mas eu bem que queria e invejo quem aparentemente tem isso ou vive assim.

Meus problemas não são maiores do que o de ninguém, embora muitas vezes eu fique extremamente chateada quando vejo alguém reclamando sem nem saber o que passo... Enfim, não quero me vangloriar, não devo, mas eu por vezes fico orgulhosa de mim mesma por ainda conseguir sorrir mesmo com tanta pancada.

Eu acho que a cada dia que passa eu estou ficando mais dura pra lidar com as coisas que ocorrem comigo, ainda fico muito sensível quando se trata do outro, mas a minha sensibilidade... pra mim mesma, parece que estou perdendo... Eu fico feliz por que me sinto mais forte, mas também me preocupo porque só consigo "desabar" o que sei que me preocupa com algumas pouquíssimas pessoas... Eu realmente não acho que as pessoas devam ficar se preocupando à toa comigo.

Eu rio mesmo, de toda situação, em qualquer momento. Aprendi a sorrir.

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

As tuas músicas

E quando um dia eu acordei e percebi que o meu coração estava ansioso demais e machucado demais, você apareceu com suas músicas. Cada uma delas tinha um punhado de palavras que eu sempre quis ouvir, cada uma delas tinha um punhado de verdades que eu queria que existissem, cada uma delas tinha um tanto de cuidado e encanto, de entrelinhas, que eu aprendi a ler também.

Então você me apareceu como um soldado que segura a mão do companheiro ferido, que promete dizer à amada a declaração de amor que ficou durante tantos anos presa na garganta. Você me salvou. Você não, suas músicas.

Porque cada melodia, cada voz, cada intérprete... era ali você me dizendo tudo aquilo, mesmo que não fosse. Eu me apaixonei pelas músicas. E agora, maldição, sempre que ouço uma, lembro de você e da inexatidão, da falta de realidade, da falta de verdade e das primeiras palpitações, das primeiras conversas, de uma volta que eu não poderia ajudar, que eu sempre soube que eu não poderia fazer.

Eu me apaixonei por cada letra e som, me apaixonei por cada significado. Eu ouço tudo de novo e rezo, rezo, rezo, oro, oro, oro, para que superem, para que façam melhor, porque se não será único e intocado, e se é pra ser único e intocado e nem ser meu, eu não quero, eu deixo passar, eu admito, eu me apaixonei pelas tuas músicas, pelas músicas.

The shorter story
No love, no glory
Eu escrevo e te conto o que eu vi
E me mostro de lá pra você
Semelhante de você
Diferente de você.

I feel alone,
Feel alone now
Amores vão e vem
Sem regras, razões ou demora.

Tanto faz ser vítima ou culpada
Não vê, tá na cara, sou porta bandeira de mim.

terça-feira, 17 de setembro de 2013

quebra minha cabeça

E as peças deste quebra-cabeça,
Eu quebrei,
Fiz questão de perder, inverti,
Me diverti desfazendo.


Não quero perder tempo com o que é complicado demais,

Prefiro nem esperar pela figura final.

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Algumas coisas que você precisa saber sobre mim.

Eu gosto muito de motos, mais do que de carros, mas ultimamente penso em ter um só porque gosto de sair bem acompanhada. Eu não gosto de super heróis, as pessoas costumam perguntar qual é o meu super herói preferido e o máximo perto disso que consigo pensar é em Blade, o Caçador de Vampiros, que nem é herói nem vilão e O Corvo, que também não é nenhum dos dois.
Eu gosto muito de crianças e tenho absurdamente desejo de ser mãe. Eu não gostava de beber, na verdade, quase abominava. Eu abominava também o ato de fumar. Hoje eu bebo e não me importo tanto se alguém fuma ou não. Eu não tenho tatuagens, mas em breve terei, mais de uma.
Atualmente tenho dois chips de uma mesma operadora, eu sempre critiquei quem tinha isso também.
Não gosto de usar roupas cor de rosa, porque tenho carinha de criança e isso piora tudo. Gosto de escrever e escrevo melhor quando estou mal. Tenho uma playlist sobre fossa, se quiser ouvir aqui está.
Sou cristã e protestante, mas não sou muito ativa na igreja que frequento, entretanto, amo todos ali.
Eu sei que inspiro confiança e responsabilidade, tento sempre manter isso, mas falho, como todo mundo.
Eu gosto muito de lidar com pessoas marginalizadas, meio "erradas" e fora do padrão certinho esteticamente, não sei o porquê, até suponho, mas sempre foi assim desde criança, então não tem pra onde eu fugir.
O Fabuloso Destino de Amélie Poulain não é um dos meus filmes favoritos, mas reconheço a criatividade do diretor em dar tanto espaço a detalhes. A vida é cheia de detalhes.
Sou muito insegura, não me acho bonita nem muito inteligente. Sou esforçada.
Meu animal favorito é elefante, tenho xícaras, brincos, colares, lençóis, bibelôs, desenhos... A minha flor favorita é o Girassol, pela cor e por tudo que significa e representa.
Eu converso muito sobre coisas que não deveria conversar com todo mundo nem com qualquer pessoa, estou tentando me conter. Tenho muito medo de barata, aranha e galinha. Quero ter um cachorro grande. Não gosto muito de pássaros nem peixes em casa. Por falar em peixes, sou pisciana com ascendente em escorpião, igual João de Santo Cristo. Eu não tenho motivo pra ler horóscopos, mas acho super divertido. Tenho mania de baixar discografias e tenho mania de colocar "ok" em todo álbum que termino de escutar.
A maioria dos meus amigos são homens, me dou bem melhor com eles, às vezes isso me incomoda, mas já estou me acostumando. Eu costumo rir bem alto e falar muito.
Tenho dificuldades em ser abraçada, eu geralmente me sinto incomodada quando me abraçam porque sou pequena e as pessoas não conseguem medir a força delas e nem se colocar em meu lugar e sacar o quanto está desconfortável pra mim...
Eu me mexo muito durante e se durmo com alguém pode acreditar que vou dormir colada. Não costumo pentear o cabelo todo dia. Eu não consigo deixar minhas unhas crescerem. Gosto de coisas meio hippies pra me vestir. Não quero ficar rica, escolhi um curso que sei que não vai me enriquecer, dentro do curso curto uma abordagem que não vai me enriquecer também, mas vivo reclamando que estou sem dinheiro.
U2 é a minha banda favorita. Acho que Memórias do Subsolo é um dos meus livros favoritos... Junto com Quase Memória, do Cony, Admirável Mundo Novo (Huxley) e Não Verás País Nenhum (Loyola).
Quando eu tinha 13 anos costumava comprar roupas masculinas e não trocava meu all star por nenhum salto alto. Hoje não uso muito all star, mas ainda não troco o baixo pelo alto.
Pele branca me atrai, e não sei se isso é preconceito.
Tatuagens me atraem, dreads, brincos, cabelo comprido e cavanhaque. E às vezes nada disso também me atrai. Quero que meu filho tenha olhos verdes como os da minha mãe. Meu pai é negro e minha mãe loira. Meu irmão branquelo.
Meu nariz é muito pequeno, não cabe um nariz de palhaço de plástico. Gosto muito de lápis de olho e batom clarinho. Tenho dificuldades pra dormir.
Bebo pouca água, hábito que estou tentando mudar.
Fiz dança contemporânea e ballet e parei. Fiz teatro e parei. Vou voltar pra tudo, prometo.
Eu ainda revelo fotos. Eu ainda loco filmes. Eu ainda tenho amigos que não têm facebook.
Eu não acredito em almas gêmeas. Eu não acredito em amor à primeira vista, acredito em atração, que pode até virar amor depois. Eu não acho legal ficar amigo(a) de ex.
Gosto de armas, gosto de facas, principalmente se forem decoradas.
Adoro ritmos latinos. Quero visitar a América Latina e o Nordeste. Amo espanhol e acho o francês um charme... Não sou ciumenta.
Gosto quando respondem minhas sms imediatamente. Meu seriado favorito é Sons of Anarchy.
Gosto de praia, gosto de piscina, de rio... Gosto de me molhar, mas não gosto de chuva. Gosto de trabalhar ouvindo música, estudar não. Costumo ler vários livros ao mesmo tempo, isso tem sido problemático ultimamente.
Sempre brigo no cinema, porque nunca cedi à carteira de estudante vendida daqui de São Luís. Já tomei remédio controlado quando criança, mas não me acho doida, mamãe sim.
Sou impulsiva, às vezes jogava coisas em pessoas e pessoas em coisas.
Eu gosto de futebol, sou corinthiana, não gosto do Neymar nem do Flamengo, tenho raiva do Flamengo. Chamo os pais dos meus amigos de tio,tia.
Briguei com as minhas duas ex-sogras defendendo meu ex-namorado.
Já pensei em engravidar e não dizer quem é o pai.
Já pensei em ir à rodoviária e pegar o primeiro ônibus pro primeiro interior que tiver.
Queria saber fotografar.
Já li a bíblia toda, mas preciso ler mais e de novo.
Eu acho que não sou calvinista mesmo, mas acho que liberal também não. Acho a homossexualidade um pecado, mas não mando ninguém pro inferno.
Raspei as laterais da cabeça, quero raspar de novo, talvez mais, e só não raspo a cabeça toda porque meu cabelo é bonito, agora estou achando ele bonito, e porque o formato dela é feio.
Gosto de shorts curtos, porque sou baixinha. Não gosto de usar sutien, e geralmente não uso mesmo. Não sou obcecada por perfumes, gostei de um da Avon uma vez e gostei, não sou fresca com essas coisas.
Não gosto de dormir depois do almoço. Dificilmente lembro dos meus sonhos. Eu ponho uma música no repeat só pra chorar.
Se alguém me pergunta se está tudo bem, mesmo que seja só por educação, não consigo responder sim se a resposta é não. Sinto-me mal quando falto aula.
Anoto tudo, tenho agendas desde 2008. Esterzinha, Julia e Maria Clara são meus xodós.
Quero casar com uma cerimônia para os mais íntimos e com a luz do dia, ou da tarde, não da noite.
Queria ser vegetariana, mas nem como feijão e já sou anêmica, isso é um problema. Sou asmática também, uso bombinha, ou deveria, porque acabo usando só quando quero.
Gosto de praticamente todo tipo de música, só não simpatizo muito com sertanejo... Eu não entendo de rock, eu entendo do que eu gosto. Quero fazer musculação.
O Leandro Saldanha diz que tenho ansiedade. Sou abeuense ♥. Estudo psicologia e acho que vou enveredar pela Psicologia Social.
Minha fruta preferida é maça. Amo pitomba, manga com farinha e banana com leite em pó. Leite só na banana e no mamãe, nunca no café. Tomo muito café preto.
Gosto de ensinar crianças e acredito profundamente no poder da educação pra mudar a vida de alguém, mudaram a minha oras!
Eu não gosto de shoppings, é muita burguesia... Só vou pra cinema e reunião. Meu negócio é praia, é rua! Eu amo reggae. Sou super aberta pra músicas "seculares", podem falar até do diabo que às vezes eu nem me importo, mas música cristã... Cara, eu sou muito cri cri com quem se dispõe a louvar a Deus com sua música. Muito mesmo.
Amo beiju e cuzcuz de arroz.
Tenho uma voz meio rouca que no telefone fica horrível. Eu não gosto de cobrar as pessoas.
Tenho bochechas enormes.
Eu não me escandalizo com palavrões e às vezes solto uns.
Tenho facilidade pra fazer amizades.
Tenho os melhores amigos do mundo.
Sou toda podre, mas Deus tá comigo que eu sinto. ;)



quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Vou fazer assim:

Vou te chamar pra conversar como quem não quer nada.
Vou deixar bem na cara que eu quero alguma coisa.
Vou deixar você em confusão a respeito do que esta coisa é.
Vou contar meu dia e perguntar sobre o seu.
Vou te ligar quando você menos esperar.
Vou sumir de vez em quando que é pra fazer o charme.
Vou fazer você se sentir a fofura em pessoa.
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Vou fazer você perceber tudo o que temos em comum.
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Vou fazer você se sentir importante, às vezes, só que depois
Vou fazer você se sentir mais uma pessoa como todas as outras.
Vou deixar artigos, notícias e outras coisas pra você ler assim que ficar online.
Vou te contar de relacionamentos passados.
Vou sempre me despedir primeiro.
Vou fazer você contar aos seus mais próximos.
Vou fazer você imaginar como seria bom se todo mundo soubesse.
Gabito Nunes | Sighs & follies
Vou fazer você gostar de ouvir as pessoas dizerem que pode dar certo.
Vou fazer você se perguntar se isso tudo não seria só educação e amizade mesmo.
Vou ter um jeito só meu de te chamar carinhosamente.
Vou fazer das nossas conversas as conversas mais interessantes.
Vou fazer coisas que não devia.
Vou te pedir perdão.
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Vou fazer você não iniciar uma conversa comigo.
Vou te deixar mais forte.
E vou viver com você o que não é uma história de amor.

Não estou para aluga-se

Acho que só agora estou entendendo como é estar assim. Acho que só agora estou me acostumando a uma situação, na verdade, não uma situação, mas a este modo de viver a vida, que não é só uma escolha às vezes, às vezes é também não escolha, por não ter opções ou por não querer mesmo escolher.

Não quero escolher, não quero procurar, não quero ser uma segunda opção nem ser resultado de uma decisão ou de um processo. Eu quero que me achem. E nesse meio tempo, sem pressa, sem pressão, vou me achando também.

É muita conversa pra todo lado, é muita insinuação, é assédio, é papinho, é muito papo sobre o mesmo assunto, são os mesmos dilemas, são os mesmos problemas, é o tempo que não para, é a mãe que pede, são as primas que arranjam, são os amigos que casam, casarão e descasam também, são os que iniciam cheios de frescurinhas e os que terminam cheios dos vais e voltas, são muitas as minhas mágoas e descrenças também... É o motivo de todos os males! É o motivo de muita alegria também...

Tive alegrias e momentos felizes antes, claro, mas hoje... Hoje posso ser o que eu quero ser, o que acho que eu sou... Poder ir a qualquer lugar, sem pressa, sem preocupação, sem satisfações. Isso me fascina. Juntos são necessários acordos, claro, não se vive querendo ser um sendo dois, mas não... Não sei se estou preparada pra isso agora. E sabe do que mais? Eu quero continuar assim, não estou fechada, não estou completamente desiludida, só que também não estou com uma placa de "aluga-se" pendurada no pescoço e nem estou à procura de coisa alguma. Cansei de gente puxando conversa de segundas a quartas intenções, cansei de gente querendo se apoiar, querendo ser ouvido... Não que eu não goste, mas literalmente fazer uso e depois descartar, tá roça, né? 

Deixa a vida passar, deixa as coisas rolarem. Por que ando tão ansiosa? E mais: sem motivo algum.

Um dose de descrença, por favor.

E é porque a gente acredita tanto que cria tanta expectativa sobre qualquer assunto. Se fôssemos de fato mais realistas como imaginamos ser não acreditaríamos em muita coisa, porque o mundo está aí, sempre pronto pra fazer a gente tropeçar e relembrar do que passou e sofrer como se fosse a primeira vez, a primeira vez do mesmo martírio de sempre.

Se não acreditássemos seria muito mais fácil, porque aí poderíamos fazer as coisas que estão ao nosso alcance e aproveitar cada momento sem ter que provar depois, sem ter que fazer cálculos, planos, prestar contas. Não crer é a solução pra esses tipos de problemas.

É quando não se crê que se tem a surpresa, é quando não se crê que se é transformado, é quando não se crê que é possível construir uma história sem pensar em construí-la... ela vai se tecendo, vai se fazendo, um dia está feita, pronta. Pronto, viveu.

Hoje eu acordei um pouco mais descrente e não estou falando de Deus.

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Questão gramatical e amorosa

Vocativo é um termo que não possui relação sintática com outro termo da oração. Não pertence, portanto, nem ao sujeito nem ao predicado. É o termo que serve para chamar, invocar ou interpelar um ouvinte real ou hipotético.  Por seu caráter, geralmente se relaciona à segunda pessoa do discurso.

No amor é tudo uma questão de vocativo, de cativar, de ter voz e chamar. 




Eu me abstenho.

Hoje vai ser diferente. Eu não escreverei sobre relacionamentos e frustrações, erros e acertos, não quero escrever sobre o que fiz ou que vou fazer, não escreverei sobre minhas mágoas ou sobre o quanto melhorei. Escreverei apenas porque preciso escrever, porque é uma necessidade, porque não me conforme de ficar melhor, mas perder a inspiração, porque parece-me que as palavras deslizam como água quando essa tem a aparência de lágrima... Não falta assunto, o assunto está aí no mundo! O assunto pode estar um pouco longe, pode escrever tão bem quanto você, te inspira e te faz respirar. O assunto é real, eu o vi, eu penso que eu o vi, pelo menos assim penso.

A verdade é que sobre esses tipos de assuntos eu prefiro demorar a escrever, e não é porque não quero, é só porque quero guardar. Só pra mim. Então, por enquanto, por ainda precisar desse movimento que é a escrita e a leitura, preciso escrever sobre outros assuntos... E, como estava dizendo, existem muitos, estão em todo lugar.

Que tal eu escrever sobre a Síria? Obama está sendo precipitado?
E essa nova proteína que descobriram estar relacionada com a perda de memória e o avançar da idade? Será que sou mais velha do que imagino? Já esqueci tanta coisa...

Eu poderia escrever sobre latinos, sobre as línguas que eu acho lindas, sobre as músicas que me são apresentadas, sobre as indiretas e tratamentos alheios a respeito, sobre livros que gostei, sobre filmes que assisti, sobre pessoas que odiei e do quanto eu sorri...

Eu queria mesmo era escrever sobre você.
Mas me abstenho.

Por hora, por horas... Até que se mude o vocativo.


domingo, 1 de setembro de 2013

Prá Lu.

A Daury completou mais um ano de vida em 1º de Setembro, o mesmo dia que o Corinthians ganhou de goleada do Flamengo (4 x 0). E ela é corintiana! Percebem como essa garota é querida? Até o timão presentou a moça!

Dauryda Luana, Daury pra mim, Lu para os outros,

Apesar do pouco tempo de amizade eu posso dizer com tanta firmeza e alegria o quanto sou feliz por ter uma amizade como a sua, por te ter tão perto mesmo longe, por ser entendida mesmo quando nem eu me entendo, por ter um ouvido sempre disponível e um colo virtual, por sorrir e aprender todos os dias, por fazer parte da sua história assim como você faz parte da minha. Eu te amo muito. *.*
Palabéins!



Um oferecimento da equipe "Tretas e Polêmicas" com participação especial do meu pai me atrapalhando.
Eu não sei falar muito bonito, mas sei falar muito e rir que é uma beleza.